A Igreja no contexto dos
últimos dia
Há inúmeros textos bíblicos que nos informam sobre
o evento mais importante da História após Deus consumar seu plano de remissão
da humanidade: A segunda vinda de Cristo. As profecias apontam para um dia
único em que todo olho verá, para felicidade de uns e infelicidade de outros, o
Filho do Homem rasgando os céus para consumar o juízo e a condenação dos que O
perseguiram e negaram e estabelecer seu Governo sobre a Terra com seus Santos.
O entendimento desse assunto, meu querido, é extenso e complexo e está longe de
mim qualquer intenção de resumi-lo a essas linhas. O que quero é nos fazer
pensar sobre ele.
Seja
pelos profetas – de seus lábios temos as mais belas e chocantes descrições
desse maravilhoso evento –, pelos Salmos, pela boca do próprio Jesus ou dos
apóstolos, temos uma informação preciosa que nos coloca no centro dele. Nenhum
dos apóstolos e profetas teve o privilégio de presenciar, em vida, esse acontecimento
e unanimemente projetaram-no para uma geração e um tempo futuros. Olhando para
as profecias e para Hoje, a conclusão é que elas estão apontadas para a nossa
geração e o nosso tempo. Sim, estamos vivendo os últimos e, quem sabe, os mais
importantes dias dos últimos quatro mil anos!
Antes do advento do Anticristo e da sua segunda
vinda, no entanto, Jesus nos deixou em Mateus 24 uma seqüência de eventos que
nos permitiriam entender o contexto profético e nossa localização, como igreja,
nele. Ele falou dos Sinais dos Tempos. Certamente você os conhece e sabe que a
incidência deles está aumentando dia após dia.
Atravessamos o século que mais viu pessoas morrerem
por guerras – próximo de 100 milhões. Vimos também a proliferação de pestes e
doenças que só nossa geração conheceu; todas elas com alto poder de destruição.
A relação familiar sofreu uma mudança profunda nos últimos 30 anos e nunca
esteve tão confusa. Hoje não é anormal ver filho matando pai e pai descartando
filho em rios, praças, shopping e tantos outros como se descarta um lixo.
Estamos na era do martírio. O número de cristãos
que perderam sua vida por Cristo nos 19 séculos de Igreja certamente não chega
perto dos quase 30 milhões registrados no século 20 – sem contar os não
registrados. O nosso momento já pode ser considerado o de maior concentração de
eventos naturais como terremotos e maremotos. E mais terremotos de maior
intensidade nos esperam, segundo estudiosos. Para não me estender mais, quero
te lembrar do desenvolvimento da ciência e das formas de deslocamento sobre o
globo, conforme Daniel 12:4.
Como estamos lidando com todos esses sinais? Será
que toda Igreja está ciente de que eles a colocam, de fato, no contexto dos
últimos dias? Em Mateus 16 e Lucas 19, Jesus deixou uma séria advertência em
relação à incapacidade dos israelitas – que se estende a nós – de discernir o
tempo da visitação de Deus. Por desconhecerem os sinais de seu tempo, não viram
Jesus como o Messias e por isso o crucificaram. Até hoje eles colhem severas
conseqüências.
Entender esses sinais significa assumir um
posicionamento de harmonia com a Segunda Vinda, de maneira que a Igreja cumpra
seu papel nesse tempo. Não só uma parte, mas toda ela contribuindo para que o
Evangelho seja pregado a toda criatura e em real intercessão para que “Venha a
nós o Teu Reino”, como descreve apocalipse 22:17. É fundamental que estejamos
avivados com nossa função nesses últimos dias para não tropeçarmos como igreja.
As profecias falam de uma noiva santa e atenta ao
retorno de seu Noivo e não desesperada e com medo desses sinais. A Igreja que a
Bíblia descreve não está apegada, envolvida ou comprometida com esse mundo, mas
é um corpo composto por membros atuantes que discernem seu tempo e vivem a
empolgante expectativa de sentar-se a mesa para a Grande Ceia junto a Cristo e
então descer triunfante para governar com Ele. Antes de tudo, a vinda de Jesus
deve ser uma realidade cravada em nossos corações que justifique nossa posição
de espera por Ele, com os olhos fitados somente nele. É essa noiva que ele está
preparando e que logo, logo vem buscar.
Maranatá!
Por Tiago Lino Henriques Você o encontra
no twitter em @tiagolinno e no blog www.tiagolinno.wordpress.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário