Fazemos parte da Segunda Igreja Batista em Cabedelo/Pb, situada no bairro, Jardim Manguinhos em frente a Estação de trem.
Horários de cultos:

- Terça: departamentos 19:30h

- Quarta: Culto de oração 19:30h

- Quinta: Reunião da União de adolescentes 19:30h

- Sabado: Culto da UNIJOVEM 19:00h

- Domingo: EBD 09h e Culto de adoração 18h

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A Idolatria e Seus Males




1 Sm 12.20,21-“Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.”

A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA.
Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos.

(1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas.
(2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.

(3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

 
A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA.
Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.

(1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1 Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos.

(2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios (ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS.). Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).


(3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.


(4) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).

 
DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA.
(1) Ele advertia freqüentemente contra ela no AT.
(a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas).
(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38).
(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).
 
(2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles.
 
(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo.
 
(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).
 
(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).
(3) O Novo Testamento também adverte todos os crentes contra a idolatria.
(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo.
(b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6; ver o estudo RIQUEZA E POBREZA) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

terça-feira, 21 de agosto de 2012

É possível um cristão/servo de Deus, entrar em depressão?


Sim!
Qualquer pessoa pode entrar em depressão, tendo ou não conhecimento de Deus. Muitos santos de Deus do Antigo e Novo Testamento são vistos em momentos de profunda depressão e desespero. Jó é um que sabia muito bem o que era sentir-se deprimido: "Na angústia do meu espírito... na amargura da minha alma... de modo que eu escolheria antes a estrangulação, e a morte do que estes meus ossos." Jó 7:11-16


Ao contrário do que muitos cristãos pensam, que um cristão só passa por depressão se estiver com algum problema em sua vida ou comunhão com o Senhor, encontramos Paulo também profundamente deprimido em mais de uma ocasião, como ele mesmo conta em 2 Coríntios 7:5: "Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro. Mas Deus, que consola os abatidos [deprimidos], nos consolou com a vinda de Tito".


A palavra "abatidos" aparece traduzida em algumas versões como "deprimidos". Portanto, ao referir-se que Deus consola os deprimidos, Paulo estava falando de sua condição naquele momento. A pressão que ele sofria, tanto de seus perseguidores como das responsabilidades que tinha para com o povo de Deus chegavam a limites humanamente intoleráveis em muitas ocasiões: "Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos". 2 Coríntios 1:8


Em situações assim até o apóstolo Paulo, que geralmente é considerado um exemplo de cristão, precisava ser ajudado por seus irmãos quando o desânimo caía sobre si. Foi o que aconteceu ao chegar à Itália, profundamente desanimado com as coisas que lhe tinham ocorrido nos dias anteriores. Ele, que no navio em meio à tempestade serviu de ânimo aos passageiros e tripulantes (Atos 27:26), agora precisa ser animado por outros:"E de lá, ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro à Praça de Ápio e às Três Vendas, e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou ânimo". Atos 28:15


E se pensarmos no que o Senhor sofreu nas horas que antecederam a cruz e também enquanto estava pregado nela antes de Sua morte, será que encontraremos alguém mais deprimido, mais desesperado da vida e mais desanimado? Diante dos horrores que tinha diante de Si, em Sua oração ele chegou a derramar gotas de suor como de sangue e precisou ser confortado por um anjo.


Veja como o salmista descreve os sentimentos do Senhor (muitos salmos são proféticos e revelam os sentimentos do Messias) no Salmo 38:6-17: "Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia... Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido pela inquietação do meu coração... O meu coração dá voltas, a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, ela me deixou... Quando escorrega o meu pé... Porque estou prestes a coxear; a minha dor está constantemente perante mim."


Se ao passar por uma depressão você se sente encurvado, abatido, fraco, quebrantado, inquieto, sem forças, em total escuridão, prestes a escorregar e a cair, então saiba que não está sozinho. O próprio Senhor Jesus já experimentou todos esses sentimentos. A única diferença foi que ele não tinha como nós temos o pecado agindo em Si ou a possibilidade de pecar como nós temos.


Mas Ele prometeu não nos abandonar quando essas mesmas dificuldades nos sobreviessem.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei". Mateus 11:28


O Senhor deu aos que crêem nele o Espírito Santo, que o próprio Senhor chamou de "Consolador". Ora, um Consolador só tem alguma utilidade para pessoas que estão desconsoladas, desanimadas e deprimidas. A quem um Consolador iria consolar se os cristãos fossem super-homens e super-mulheres vivendo acima de qualquer depressão, desespero ou tristeza profunda?


A depressão pode ser decorrente de algum problema em nossa vida espiritual, algum pecado não confessado, falta de fé, negligência na oração e até influência de espíritos malignos. Mas, antes que aqueles que gostam de rotular as pessoas com a rapidez com que Davi condenou o homem que tomou a única ovelha do pobre (2 Samuel 12), saiba que também pode não ser nada disso.


A depressão pode ser também circunstancial, por estarmos envolvidos em coisas que nem mesmo nós sabemos quais são, isto é, pode não ser culpa nossa. Foi o que aconteceu com Daniel no período em que passou por uma depressão profunda que durou três semanas: "Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas. Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas". Dn 10:2,3


Daniel vai descobrir depois que a razão daquilo era uma batalha espiritual que ocorria em função de suas orações. Ou seja, a depressão pode ocorrer como conseqüência do que está no mundo invisível, seja por nossa falha ou por nossa fidelidade.

Há, porém, outras formas de depressão que não têm origem espiritual, mas física. Nosso corpo é controlado por hormônios e substâncias químicas que causam verdadeiros rebuliços em nosso humor. Mulheres que conhecem os efeitos da tensão pré-menstrual sabem o quanto seus corpos e mentes podem ser afetados pelas mudanças que ocorrem no organismo nesse período.


Antes de descobrirem a causa de problemas físicos como a epilepsia, tudo era considerado problema espiritual e muitas pessoas sofreram severos danos por causa da ignorância. Infelizmente ainda hoje muitos, por ignorância ou para defender suas crenças, infligem sofrimentos e danos a pessoas que sofrem de depressão ou problemas mentais que, às vezes, nada mais são do que reações do organismo.

Lembro-me quando, em minha adolescência, minha mãe quase morreu depois de um período de depressão profunda que a levou a emagrecer demais e a passar dias sem querer sair da cama ou comer. Vários médicos foram consultados até um descobrir que seu problema era de uma disfunção em uma glândula. Um tratamento adequado resolveu o problema e ela voltou a ser a pessoa ativa que era antes da doença.


O recurso para todo cristão está em Deus e no Senhor Jesus, que sabe tudo o que passamos. Mas é importante também entendermos que Deus pode querer usar algum instrumento para realizar a Sua obra em nós, do mesmo modo como usou uma vara para abrir o Mar Vermelho, uma pasta de figos para curar Ezequias (2 Rs 20:7) ou um pouco de vinho para a enfermidade que Timóteo tinha no estômago. (1 Tm 5:3).

Por isso é bom entender que Deus pode querer que recorremos a médicos e medicamentos para sermos curados de enfermidades como a depressão, que aflige um número cada vez maior de pessoas. Mas, do mesmo modo como a vara que Moisés usou, ou a pasta de figos de Ezequias, não podia fazer nada por si só, assim o cristão deve estar ciente de que Aquele que às vezes permite que passemos por situações de depressão como Jó e Paulo passaram só permite isso porque tem um propósito.

Esse propósito talvez não esteja muito claro na hora do problema, mas certamente um dia ficará, e então veremos que a Sua vontade foi sempre a melhor para nós. Os santos de Deus da antiguidade recorreram Àquele que podia tirá-los daquela depressão, e foram atendidos. Nós temos o mesmo Senhor a Quem recorrer. Ele está a nossa disposição para nos socorrer!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A REALIDADE DA VOCAÇÃO PASTORAL


A REALIDADE DA VOCAÇÃO PASTORAL

A ação vocacional na pessoa só pode acontecer num dinamismo de aliança e de comunhão com Deus no amor. Consciente de que foi escolhido por Deus desde sempre, o indivíduo que é chamado deixa-se envolver na aventura da relação e do amor. Homem de Deus que faz uma experiência diária de comunhão e de diálogo com Deus, o chamado descobre os projetos de Deus, identifica-se com eles e aceita testemunhá-los no mundo. O amor de Deus que lhe enche o coração compromete-o no amor aos irmãos. “É por isso que todos saberão que são meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13:35). O amor é verdadeiramente o coração da Igreja, o amor é a chave de todas as vocações. Falar da vocação e das vocações significa falar da realidade mais profunda da pessoa. Não se trata apenas de buscar a satisfação de um mero desejo pessoal ou de se sentir realizado em determinadas tarefas gratificantes. É um processo que se passa ao nível mais profundo da pessoa. O mais importante e decisivo é a resposta ao chamamento a seguir Jesus na Igreja e a continuar a sua missão no mundo, que pode levar à consagração total da pessoa. Qualquer tipo de vocação assumida nesta perspectiva, abre para um projeto belo e nobre de realização da pessoa humana nas suas mais profundas aspirações: no dom de si, na relação com os outros, na transformação da sociedade e do mundo, segundo o projeto salvífico de Deus. A ação vocacional procede da decisão amorosa e maternal da Igreja de prestar o melhor serviço a todas e a cada uma das pessoas, para serem elas mesmas segundo o propósito de Deus, para descobrirem “o dom de Deus” e o Seu amor incondicional e único e para assumirem o serviço que devem prestar na Igreja e no mundo.

1. O desprezo com o qual a vocação é tratada.

Ela é sempre odiada pelos homens perversos e irreverentes porque revela sua imundície e desmascara suas hipocrisias. O ensino dos ministros é freqüentemente uma preocupação corrosiva sob suas consciências, prevenindo-os de cair e se espojar quieta e secretamente em seus pecados – como eles viriam a fazer sob outras circunstâncias. É por isso que eles rejeitam tanto a vocação dos ministros quanto seus ministérios. Eles os assistem fecharem-se sobre seus menores fracassos, na esperança de desgraçá-los. Eles imaginam que menosprezando a vocação do pregador podem remover a vergonha de suas próprias condutas vis. É inevitável que eles devam odiar aqueles que são chamados ao ministério, uma vez que eles alimentam ódio mortal tanto pela lei quanto pela mensagem do evangelho que eles trazem, e pelo Deus que eles representam.

2. A dificuldade de desempenhar os deveres do chamado de um ministro.

Permanecer na presença de Deus, entrar no santo dos santos, pôr-se entre Deus e seu povo, ser a boca de Deus para o seu povo, e a do povo para Deus; ser o intérprete da lei eterna do Velho Testamento e do perpétuo Novo Testamento, permanecer e sustentar o ofício do próprio Cristo, cuidar da saúde das almas – essas considerações subjugam as consciências daqueles que se aproximam com reverência e sem precipitação do posto santo de pregador.

3. A inadequação das recompensas e status financeiro dados àqueles que recebem este chamado.
Todos os homens são carne e sangue. No que diz respeito a isto, devem ser fascinados e ganhos para abraçar esta vocação por meio dos argumentos que possam bem persuadir carne e sangue. O mundo tem tido uma atitude descuidada sobre isto a cada era. Conseqüentemente, na lei, Deus deu cuidadosas instruções para o cuidado dos Levitas (Num. 18:26). Porém de forma especial agora, sob o evangelho, o chamado ministerial é pobremente provido, muito embora deva ser recompensado mais do que todos. Certamente seria uma honrável política cristã fazer, no mínimo, boa provisão para estes vocacionados, de forma que homens dignos de recompensa possam receber por isto. A falta de tal provisão é a razão por que tantos jovens com habilidades incomuns e grandes perspectivas se voltam para outras vocações, especialmente o Direito. As mentes mais perspicazes de nossa nação estão empregadas. Por que? Porque na Prática Legal eles têm todos os meios para seu progresso, enquanto que no ministério, em geral, a renda é nada mais que uma clara estrada para a pobreza. Esta é uma grande blasfêmia sob nossa igreja. A menos que especial atenção seja dada a este assunto, isto será deixado sem reforma. Essas considerações, tomadas juntas, produzem um argumento infalível. Pois quem irá aceitar tão vil desprezo e tão pesada responsabilidade sem recompensa? Porém onde há tal desprezo e tal peso, e uma recompensa tão pobre, é de se maravilhar que um bom ministro seja um dentre milhares.


Devemos ter mais amor, cuidado e zêlo com os nossos vocacionados. Amém!

Amor X Paixão, eis a questão


Amor X Paixão, eis a questão



Olá galera, hoje o assunto vem cheio de corações apaixonados… Pera ai, paixão ou amor?

É isso aí crente, hoje iremos ver a diferença entre esses dois corações, Vamos lá?

Pois é gente apesar de parecer um assunto muito simples, este deixa muitos rastros de… Será? Como que…?

E hoje eu espero esclarecer todas essas dúvidas.

Galera, a paixão é da natureza humana já amor é da natureza divina, a paixão é superficial e de pouca duração, o amor é profundo e durável, A paixão é EGOÍSTA, só busca os seus interesses, o amor diz 1 coríntios 13 que não busca o seu interesse.

A paixão pode se transformar em ódio e faz mal aos outros, Já o amor não.

A paixão é cegao amor revela o caráter de Deus. (profundo, não é?)

A paixão é da natureza humana, você já ouviu aquela história de gostar de dois (duas) ao mesmo tempo?

Pois é gente, isso é paixão, é algo carnal, ou seja, a pessoa NÃO está se “interessando” pela outra pelo que ela é apenas pela sua aparência.

Juízes 16:6 “Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.”

Ela está dizendo para ele o que ela vai fazer, mas ele estava tão “apaixonado” que não percebeu.

Discordo do tal “o amor é cego” Afinal, não acredito que Deus gostaria de te ver ceguinho de amor.

Se o amor é algo de Deus, qual seria o objetivo de Deus nos cegando em relação à outra pessoa? Só estará cego se for paixão!

Você não comete a chamada “loucura” de amor a não ser que seja de paixão.

A bíblia diz que o amor Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 corintios 13:7

Ou seja, se você realmente ama uma pessoa, você não vai se suicidar porque vocês brigaram, você irá esperar, crendo que Deus irá transformar e mudar toda aquela situação, entendeu?

Você ira CRÊR e ESPERAR, coisa que muita gente não sabe fazer!

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às saídas da vida.” Provérbios 4: 23

Cuidado com o que você deixa entrar nele, não de lugar a sua carne, vigie, e seja crente, a verdade é que muitas pessoas se esquecem da música da banda Do PA

Quem ama espera…

E sabe por quê? Ôxe, Não sabe?

Porque o amor é paciente, e se você anda apressadinho pode ser uma simples paixão.

É isso gente espero ter esclarecido tudo para vocês, e creio que agora você irá saber diferenciar, Mas a paixão é um fruto da carne e ela não traz benefício nenhum, vigie e seja santo, afinal…



Sem santidade ninguém verá o Senhor. Deus te abençoe jovem!